quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Projeto do Iphan preserva a história de embarcações tradicionais.

O evento homenageou a preservação de bens culturais e tradições baianas, com a entrega dos prêmios Rodrigo de Melo Franco a dois bens culturais: o Projeto de Preservação dos Saveiros (que, na votação, venceu a restauração do Teatro Municipal do Rio) e a Iniciativa Sons de Canudos (com a palavra de Mestre Bibito, último tocador de gaita da região). O primeiro prêmio já havia sido recebido, em Brasília, por Pedro Bocca, presidente da Associação Viva Saveiro, presente o mestre saveirista Memeu, de Coqueiros, que entregou um saveiro miniatura ao presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida. Na homenagem de Salvador foram exibidas fotos e vídeo dos saveiros. Para melhorar a vida das pessoas e prevenir a extinção dos barcos tradicionais, o projeto propõe a criação de áreas definidas como “paisagem cultural”, buscando valorizar núcleos de pescadores. Sete localidades já foram indicadas pelo Iphan: Porto de Camocim, em Camocim (CE); Armação do Itapocorói, em Penha (SC); Camamú e Valença (BA); Indiaroba e São Cristóvão (SE); Portinho, em São Luís (MA); Porto da Panair (PB) e Manaus (AM).
Secretario Estadual de Turismo, Antonio Carlos Tramm e Carlos Amorim(Iphan)
Lise Veckerle e Mestre Bibito, último tocador de gaita da região de Canudos
Segundo dados do Iphan-Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Brasil tem a maior diversidade de barcos do mundo. Após décadas de esquecimento, a baleeira catarinense, o saveiro baiano e a canoa parnanguara ganharam projeto de preservação. Ao longo dos 8,5 mil quilômetros da costa brasileira é possível detectar influências mediterrâneas, ibéricas, norte-européias, africanas, asiáticas e americanas. Graças aos portugueses, que adotavam as inovações aprendidas durante suas viagens pelo mundo.
Saveiro do Recôncavo Baiano

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